Em 1º posicionamento desde queda de avião em Vinhedo, presidente da Voepass diz que empresa segue 'melhores práticas' de segurança

  • 13/08/2024
(Foto: Reprodução)
Cofundador destacou que companhia se responsabiliza 'integralmente' por todas as despesas necessárias, garantindo 'assistência irrestrita' aos familiares. Tragédia aérea deixou 62 mortos na sexta-feira (9). Presidente da Voepass faz 1º pronunciamento após acidente em Vinhedo que matou 62 pessoas No primeiro pronunciamento após a tragédia aérea que matou 62 pessoas em Vinhedo (SP), na sexta-feira (9), o presidente da companhia Voepass, comandante José Luiz Felício Filho, expressou solidariedade às famílias das vítimas e destacou que a empresa segue “as melhores práticas internacionais” de segurança [assista ao vídeo acima]. "Sou piloto há mais de 30 anos e hoje o comandante mais antigo dessa empresa. Vim de uma origem de transportadores e, desde que assumi a presidência dessa empresa em 2004, sempre construí uma base com diretrizes sólidas e sempre pautadas pelas melhores práticas internacionais para garantir a segurança operacional de todos. A vida dos nossos passageiros, assim como dos nossos tripulantes, sempre foi e continuará sendo nossa prioridade número um", disse. 🔔 Acesse o canal do g1 Campinas no WhatsApp O presidente e cofundador da companhia aérea destacou, ainda, que a empresa se responsabiliza “integralmente” por transporte, hospedagem, alimentação, translado, apoio psicológico e todas as despesas necessárias para as pessoas afetadas pelo acidente. "Como presidente e cofundador dessa empresa, estou aqui para dizer que é um momento de grande pesar para todos nós da família Voepass. Toda a nossa equipe está voltada para garantir a assistência irrestrita aos familiares das vítimas. Não estamos medindo esforços logísticos e operacionais para que todos recebam nosso efetivo apoio neste momento", afirmou. Comandante Felício, presidente da Voepass, em primeiro pronunciamento após acidente Reprodução/Voepass Cronologia da tragédia Ainda não se sabe o que causou o acidente, mas a queda em espiral sugere a ocorrência de um estol — que acontece quando a aeronave perde a sustentação que lhe permite voar —, segundo especialistas. Veja, abaixo, da decolagem à queda, a cronologia do acidente da Voepass, o maior do país em número de vítimas desde 2007, quando um avião atingiu um edifício em São Paulo ao tentar pousar. Inicialmente, a Voepass noticiou que 61 pessoas tinham morrido após a queda do avião. Na manhã de sábado (10), o número de mortes subiu para 62. A aeronave decolou às 11h56 e o voo seguiu tranquilo até 13h20. O avião subiu até atingir 5 mil metros de altitude às 12h23, e seguiu nessa altura até as 13h21, quando começou a perder altitude, segundo a plataforma Flightradar. Nesse momento, a aeronave fez uma curva brusca. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. Às 13h22 – um minuto depois do horário do último registro – a altitude estava em 1.250 metros, uma queda de aproximadamente 4 mil metros. A velocidade dessa queda foi de 440 km/h. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou que o “Salvaero” foi acionado às 13h26 e encontrou a aeronave acidentada dentro de um condomínio. Como era o avião que caiu em Vinhedo Arte g1 Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o modelo que caiu em Vinhedo, ATR-72-500 da Voepass, é turboélice com 74 assentos. A aeronave é fabricada pela ATR, com sede na França, que é uma das maiores fabricantes de aviação do mundo. Ela estava com a documentação em dia e todos os tripulantes tinham habilitação válida. De acordo com a fabricante, o ATR-72-500 pode voar com velocidade máxima de 511 km/h. O modelo tem 27 metros de comprimento e de envergadura, além de uma autonomia de voo de 1.324 quilômetros. O peso máximo que o avião pode carregar em serviço é de 7 mil quilos. O avião tinha 14 anos de fabricação e era de um modelo conhecido no mundo da aviação por sua capacidade de operar em aeroportos de pista curta e de difícil acesso no Brasil e em outras partes do mundo, especialmente na Ásia, onde houve outros acidentes. Tudo o que você precisa saber sobre a queda da aeronave em Vinhedo Ficha técnica do ATR-72-500 (segundo a fabricante): Número de assentos: 74 Velocidade de cruzeiro: 511 km/h Comprimento: 27 metros Envergadura: 27 metros Altura: 7,65 metros Autonomia de voo: 1.324 km O que diz a Voepass? O CEO da Voepass Linhas Aéreas, Eduardo Busch, concedeu entrevista coletiva na noite de sexta (9) e afirmou que os pilotos eram experientes e os sistemas operacionais da aeronave estavam todos em funcionamento no momento da decolagem. Mais cedo, a companhia aérea comunicou em nota que prioriza prestar irrestrita assistência às famílias das vítimas e colabora efetivamente com as autoridades para apuração das causas do acidente. “A VOEPASS Linhas Aéreas informa que a aeronave PS-VPB, ATR-72, do voo 2283, decolou de CAC sem nenhuma restrição de voo, com todos os seus sistemas aptos para a realização da operação”. Destroços de avião em Vinhedo Miguel Schincariol/AFP VÍDEOS: veja tudo sobre o acidente aéreo em Vinhedo Veja mais notícias da região no g1 Campinas

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2024/08/13/em-1o-posicionamento-desde-queda-de-aviao-em-vinhedo-presidente-da-voepass-diz-que-empresa-segue-melhores-praticas-de-seguranca.ghtml


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